O Ministério Público Eleitoral (MPE) recomendou que o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RR) mantenha a decisão de cassação do presidente da Câmara Municipal de São Luiz do Anauá (RR), vereador Faguinho (Progressistas), por suspeita de compra de votos nas eleições de 2024.
A juíza da 4ª Zona Eleitoral, Rafaella Holanda Silveira, determinou a cassação do mandato do vereador e sua inelegibilidade até 2032. Faguinho recorreu ao pleno e aguarda julgamento sob relatoria da juíza Joana Sarmento de Matos.
Eleito com 323 votos, Faguinho negou as acusações, alegando que a denúncia não possui provas concretas de compra de votos. O suplente, Roberto da Rocha Silva, o Curió, que recebeu 299 votos, foi quem moveu a ação.
O procurador do MPE, Mateus Cavalcanti Amado, defendeu a manutenção da cassação, argumentando que a decisão de primeira instância cumpriu a legislação eleitoral vigente. A defesa de Faguinho afirmou que o suplente está descontente com o resultado das urnas e alegou que os pagamentos suspeitos envolviam sua atividade empresarial, não a compra de votos.
“A campanha de Faguinho seguiu as leis eleitorais e o respeito à vontade popular dos cidadãos de São Luiz do Anauá”, concluiu a defesa.
(Fonte: Folha BV)