O renomado economista Leonardo Dias concedeu uma entrevista nesta quinta-feira (11 de julho de 2024), na qual ele destacou os impactos do Imposto Seletivo (IS), popularmente conhecido como “imposto do pecado”, sobre a produção nacional. Segundo Dias, este tipo de tributo cria cumulatividade ao longo da cadeia produtiva, resultando em múltiplos pagamentos de impostos sem a possibilidade de obter créditos para abater outras obrigações fiscais.
Dias enfatizou que a natureza cumulativa do Imposto Seletivo representa um desafio para a produção, uma vez que a taxação sobre a produção não é recuperável do ponto de vista de crédito tributário, classificando tal cenário como contraditório.
Além disso, o economista Leonardo Dias observou que a reforma prevista altera a tributação de diversos produtos, como a redução da carga tributária sobre armas, que não estarão sujeitas à incidência do imposto do pecado. No entanto, ele ressaltou que a queda de receita proveniente desse item será compensada com a maior tributação do setor extrativo mineral.
Leonardo Dias também apontou que o Imposto Seletivo sobre a extrativa mineral foi introduzido como parte da reforma, substituindo o IPI cobrado sobre vários produtos que não serão mais afetados por este novo imposto.